Castro da Cárcoda

A ldade do Ferro trouxe-nos um dos mais extraordinários símbolos da identidade do noroeste peninsular: os castros. Enormes em extensão e imponentes na paisagem, estes povoados são o reflexo de um florescente passado.
O Castro da Cárcoda situa-se na região Centro de Portugal, na freguesia de Carvalhais, concelho de S. Pedro do Sul e distrito de Viseu. Não deixe de visitar este fantástico sítio arqueológico. Venha conhecer quem eram e como viviam estas pessoas quando aqui chegaram os romanos, viajar no tempo e partilhar momentos únicos.
"Lusitanos" foi o nome que os romanos deram para denominar o conjunto de povos que habitavam uma vasta região, a Lusitânia, que englobava quase todo o território português a sul do rio Douro, juntamente com a Extremadura espanhola. Tornada numa província romana desde 29 a.C, tinha a sua capital em Mérida (Emerita Augusta).
Os povos que viviam nesta região, no limite interior meridional da cultura castreja do noroeste peninsular, eram os interannienses (os que vivem entre os rios) e tinham como vizinhos os Paesuri e Coilarni a norte, os Turduli Veteres e os Talabrigenses a poente, os Tapori a sul e os Aravi a nascente.
Todos estes povos optaram por construir os seus principais povoados no cume dos montes; os castros. Situados em lugares estratégicos, desta forma se protegiam, mas também demonstravam a sua força e exerciam o domínio por amplos territórios.

Igreja Paroquial de Carvalhais

Além da igreja matriz de Carvalhais, a freguesia tem também a igreja matriz de Candal.
A freguesia também tem espalhadas pelos povoados diversas capelas. Nestas destaca-se a de Nª Srª das Chãs por ser a mais antiga, e a mais devota ao culto. Refira-se que existe missa na capela todos os domingos, às 09.30h Depois das igrejas a freguesia é a capela de N.ª Senhora das Chãs o lugar onde, nesta freguesia, se pratica mais intensamente o Culto. Contribui para esse facto a sua situação geográfica, a devoção que os crentes têm pela imagem de Nª Senhora das Chãs, a sua antiguidade e irmandade e a sua festividade religiosa, que se realiza a 15 de Agosto. Não se sabe muito bem a data exacta em que o povo de Sá, que ainda hoje tanto orgulho sente em cuidar e embelezar a ermida, ali a ergueu e abriu ao culto. O pároco, em 1758 informava que «tem Irmandade e fica, fora do povoado, perto do lugar de Sá e sua fábrica pertence ao povo.» Mas já o autor do livro Santuário Mariano, em 1716 lhe dedicava umas páginas informando que: “Esta casa da Senhora ainda que não parece muito antiga, a Imagem da Senhora, que nela é venerada, o parece. O que é certo que nenhum dos velhos mais antigos se lem­bra da sua fundação, nem sabe dizer nada da sua anti­guidade. . . …O motivo que tiveram (para a sua construção) dizem, fora por lhes ficar a Paróquia muito distante...” Devia ter sido aquela reconstrução que lhe introduziu o pequeno, mas bem trabalhado, altar em estilo barroco do século XVII, que, no século XIX, aquando doutra ampliação foi, por velhinho e carunchoso, substituído pelo actual e tirado do seu lugar de a1tar-mor. Esse velhinho altar (que se vê na foto ao lado), cujas colunas torcidas têm, como tema de ornamentação, uvas e parras encontra-se na sacristia. Sobre ele está um quadro antigo representando a Santa Face. Na sacristia existe ainda um antigo móvel, no qual se guarda um velho missal de 1570. Outras capelas: Capela da Nª Srª das Chãs, em Sá Capela da Nª Srª dos Passos (junto à igreja matriz) Capela Nª Srª da Conceição em Ribas. Capela, Coelheira Candal

Capelas e Igrejas

Além da igreja matriz de carvalhais a freguesia tem a igreja de Candal.
Pelos povoados existem também diversas capelas.

Capela de Nª Srª Das Chãs

Nestas destaca-se a de Nª Srª das Chãs por ser a mais antiga, e a mais devota ao culto. Refira-se que existe missa na capela todos os domingos, às 09.30h Depois da igreja é a capela de N.ª Senhora das Chãs o lugar onde, nesta freguesia, se pratica mais intensamente o Cu1to. Contribui para esse facto a sua situação geográfica, a devoção que os crentes têm pela imagem de Nª Senhora das Chãs, a sua antiguidade e irmandade e a sua festividade religiosa, que se realiza a 15 de Agosto. Não se sabe muito bem a data exacta em que o povo de Sá, que ainda hoje tanto orgulho sente em cuidar e embelezar a ermida, ali a ergueu e abriu ao culto. O pároco, em 1758 informava que «tem Irmandade e fica, fora do povoado, perto do lugar de Sá e sua fábrica pertence ao povo.»
Mas já o autor do livro Santuário Mariano, em 1716 lhe dedicava umas páginas informando que:
“Esta casa da Senhora ainda que não parece muito antiga, a Imagem da Senhora, que nela é venerada, o parece. O que é certo que nenhum dos velhos mais antigos se lem­bra da sua fundação, nem sabe dizer nada da sua anti­guidade. . .
…O motivo que tiveram (para a sua construção) dizem, fora por lhes ficar a Paróquia muito distante...”
Devia ter sido aquela reconstrução que lhe introduziu o pequeno, mas bem trabalhado, altar em estilo barroco do século XVII, que, no século XIX, aquando doutra ampliação foi, por velhinho e carunchoso, substituído pelo actual e tirado do seu lugar de a1tar-mor.
Esse velhinho altar, cujas colunas torcidas têm, como tema de ornamentação, uvas e parras encontra-se na sacristia. Sobre ele está um quadro antigo representando a Santa Face. Na sacristia existe ainda um antigo móvel, no qual se guarda um velho missal de 1570.

Capela de Nº Senhor dos Passos

A capela do Sr. dos Passos fica situada no topo norte do adro. Se olharmos o seu frontespício, podemos verificar que esta foi mandada edificar por D. Bárbara Luiza Pereira - em 1875, sendo assim podemos concluir que a capela tem cerca de 127 anos. D. Bárbara Pereira era sobrinha e nora do Conselheiro Manuel Pereira, das Barbas e terá vivido e enriquecido em Macau. Esta senhora deu o dinheiro para a obra, sendo a construção dirigida e executada pelo Padre António de Sousa Pinto.
A capela tal como está hoje (com coro, sacristia e altar ) é quase a mesma de 1875. Contudo em 1884 e 1888 foi ampliado e reconstruído o altar mor, bem como a sacristia, como se pode verificar nos livros da irmandade. A sua fábrica pertence ao povo. Na capela festeja-se Nosso Senhor dos Passos, todos os anos, no Domingo da Paixão, por mordomia eleita anualmente.